terça-feira, 30 de novembro de 2010
"and you're always there alone (...) what can i do ?"
Há processos inevitáveis e sentimentos inexplicáveis. O choro é assim como o que escrevo: uma maneira de libertar e expressar o que sinto sem magoar ninguém. Prefiro tudo a ter de chorar em frente a alguém. Há alturas em que tal não é possível e acabámos por misturar sentimentos com pessoas e os resultados são pouco sorridentes. Daí resulta o choro. O choro alegre, choro que vem por bem, para celebrar o bem mas que fere a alma. Hoje orgulho-me de ter chorado, pra libertar todo o mal que corre dentro da minha mente. Agarrei-me a ti e, se pudesse não te largava. Vivia assim entrelaçada no ser que és e que me faz chorar (por bem). Mente caleidoscópia que não vê as coisas como elas são ? Não. É por isso que hoje quero chorar. Hoje que te vejo e que já nao te posso tocar. Triste fado de quem quer continuar na recta que passou a linha tracejada e que, como tal, causou pausas no que deveria ser contínuo. Quero chorar pra desidratar, pra ter de beber para não pensar. Porque sei que dois dias vão passar e para quê ? Pra pensar no que devia ter feito e a planear o discurso que não vou fazer.
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