terça-feira, 2 de agosto de 2011

"A tua vida não sou eu"

Eu já posso morrer, tenho a consciência limpa.
Tu não podes morrer. Tenho pena de ti e prefiro morrer primeiro para poderes olhar para mim e teres a noção que não vou estar cá e que cada memória não fotografada nunca vai ser recuperada. Ver-te sofrer, ver-te a sentir aquele enorme aperto no peito como eu senti numa terça-feira há muito tempo atrás e já não haver hipóteses de poder ir a correr para os teus braços a pedir desculpa iria dar-me um gozo tão bom.
Adorava não ceder à pressão que eu própria invisto sobre a minha mente.

Queria tanto ter a coragem para te deixar ficar no cais e não olhar para trás, queria tanto ver-te a sofrer, queria tanto que me amasses como eu te amo, queria tanto ter-te comigo, queria tanto conseguir ser o que desejo.

(titulo recuperado: Sábado, 23 Julho, 23:04 . Sem qualquer interferência no assunto)

4 comentários:

- disse...

Pois, eu já percebi isso :c

Margarida. disse...

Que remedio tenho eu em esperar (:

felicidade (in)constante disse...

então , o que se passa ?

- disse...

E qual é o melhor: esquecer ou lutar?